6.28.2007
Quilhas - Prefácio
A grande diferença em surfar de longboard, e não de pranchinha, é que a tua relação com a onda é a de um passageiro, e, ao mesmo tempo, a de capitão, literalmente manobrando uma embarcação em movimento, um dispositivo que se submete de forma muito mais caprichosa, e também respeitosa, aos elementos. Para o surfista de pranchinha, além da relação mais direta com a água, me parece muito tentador, claramente inevitável, o desejo de se colocar de forma não natural à onda, agredindo-a em posições cada vez mais improváveis.
Sendo longboarder, portanto, fez com que o desejo de conhecer as razões de meus equipamentos, aumentasse proporcionalmente à minha evolução como surfista. Por isso, decidi publicar aqui 3 artigos sobre um dos componentes mais maleáveis, mutáveis e variados do desenho de uma prancha: a quilha. Faço isso para, claro, dividir com você o conhecimento e, enquanto escrevo, compreender melhor minhas possibilidades e a evolução do surf, esporte que ultrapassa tudo o que já fiz na vida.
Cada um desses artigos se ocupará de um aspecto: história, desenho e funcões. Se for bem sucedido, talvez avance um pouco mais e fale sobre o desenho de pranchas, mas, isso, só depois. Desde já, vale lembrar que se você tiver algo a acrescentar ou corrigir, fique à vontade, quanto mais contribuições, melhor. Até.
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2 comentários:
Sera? Capricho e respeito numa onda me parecem independentes do equipamento, porque refletem o que o surfista pensa. Da para quebrar a onda e esparramar agua de long - o recem campeao Phil Rajzman faz muito dos dois. E tanto o Gerry Lopez quanto o Professor, de pranchinha, nao curtem os aereos ou os 360s. Eu, que surfo (mal) com os dois tamanhos, acho que as generalizacoes simplesmente nao se aplicam quando o assunto e algo tao unico e tao mutavel quanto uma onda quebrando. E, de mais a mais, quem disse que podia dar opiniao foi voce.
Agradeço pela mençao e honra.
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